3Memórias de casos efetivamente vivenciados, ouvidos em conversas informais, lidos remotamente antes da era digital. Experiências que moldaram o modo de agir e reagir em situações conhecidas e nas que acontecem repentinamente. Narrativa de conquistas e fracassos. Reconhecimento de decepções e erros.
A iniciativa resultou da observação de reações favoráveis ao narrar alguns desses "causos" em reuniões com colegas em ambientes de trabalho, em intervalos de eventos profissionais ou em reuniões sociais com presença de pessoas de outras áreas.
O que disparou a decisão de escrever foi um comentário fortuito quando alguém ia contar uma história e disseram "Gonzaga conta melhor".
É possível que ensine algo de bom a algum leitor dedicado a interpretar as entrelinhas. Já fui surpreendido pelo agradecimento de ex-alunos, testemunhando uma possível influência de meu comportamento na formação de pessoas.
Ao chegar a idade avançada não temos obrigação de apresentar beleza física, atributos de aparência, formato corporal no modelo convencional, nada disso. Temos obrigação, ao avançar os anos, de conseguir sabedoria e influenciar os mais jovens numa perspectiva de vida livre de preconceitos e da busca de atitudes positivas em diversas situações do cotidiano. Entenda-se que os acontecimentos ocorreram ou foram assimilados nas décadas finais do século XX em que ainda não havia os enforques do politicamente correto, da compreensão e simpatia pelos comportamentos singulares das pessoas especiais na área do gênero. Alguns fatos podem parecer fugazes na perspectiva contemporânea mas peço licença para oferecer o antigo normal ao invés do novo normal. Aguardo possíveis comentários que ensejem a formação de uma série de diários. Na fornalha está o "Diário de um Professor" que será o segundo de uma série de cinco.
Agradeço e aguardo.